terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Depressão pós-parto: estar atento e prevenir é o melhor remédio

A depressão pós-parto (DPP) é uma enfermidade que acomete cerca de 13% das mulheres após o nascimento do bebê e, se não tratada, pode trazer prejuízos importantes em todas as esferas: pessoal, familiar, no casamento e no desenvolvimento do bebê. Desta forma, é necessário estar atento e fazer o possível para previnir este grande mal.

A principal  forma de prevenção da DPP é o rastreamento e identificação de fatores de risco (fatores que predispõem a mulher a manifestar o quadro) pré-natais e no pós-parto imediato para que seja possível iniciar o tratamento do quadro o mais cedo possível. Pesquisas na área mostraram que os principais fatores de risco para a mulher desenvolver DPP são:
* mãe jovem
* não ter parceiro
* divórcio
* múltiplos estressores na vida
* poucos recursos sociais e econômicos
* histórico de depressão ou algum outro problema de humor na mãe
* presença de depressão durante a gestação

No entanto, é importante ressaltar que a presença dos fatores de risco supra citados só é capaz de identificar cerca de 30 a 40% das mulheres que vão desenvolver DPP. Adicionalmente, mulheres que são tratadas com antidepressivos de forma crônica antes de engravidar podem se beneficiar e previnir o quadro sendo tratadas com a associação de medicação antidepressiva e psicoterapia mesmo durante a gestação e no pós-parto.

Desta forma, na prática, a única intervenção que parece ser efetiva para mulheres com DPP é o reconhecimento precoce e o tratamento imediato da DPP no período pós-parto. É em função deste dado que é tão importante os profissionais de saúde que assistem a mãe estarem atentos e bem informados.

Fonte: Artigo "Postpartum Depression: Prevalence and Considerations in Screening" , de Barbara P. Yawn (publicado no site www.femalepatient.com ).
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As informações divulgadas neste blog não substituem aconselhamento profissional. Antes de tomar qualquer decisão, procure um médico.

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