sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estudo revela que mães que usam classe comum de antidepressivo podem necessitar de auxílio no início da amamentação

Mulheres que estão em uso de antidepressivos da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) podem apresentar atraso na lactação após darem a luz, revela estudo a ser publicado em fevereiro de 2010 no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM). Como esta classe de antidepressivos é extremamente utilizada e muito importante para muitas mulheres, isso pode significar que esta população necessite de uma assistência maior e mais orientação de profissionais de saúde e especialistas no início da amamentação.

São antidepressivos da classe dos ISRS a fluoxetina (Prozac), a paroxetina (Paxil CR, Aropax), a sertralina (Zoloft), a fluvoxamina (Luvox), o citalopram (Cipramil) e o escitalopram (Lexapro). Essas substâncias podem afetar a regulação da serotonina no seio materno o que pode atrasar o estabelecimento pleno da lactação, explica o co-autor do estudo Nelson Horseman da Universidade de Cincinnati. O estudo revelou que nas 431 novas mães observadas, as mulheres que utilizavam ISRS mostrou uma média de 85,8 horas para o início da lactação, enquanto que o grupo que não utilzava esta classe de medicação apresentou uma média de 69,1 horas para o mesmo evento.

Este achado pode auxiliar os profissionais de saúde a compreender e orientar melhor as mães que estejam fazendo uso destas medicações de forma a apoiá-las nas eventuais dificuldades iniciais enfrentadas e aumentar as chances de uma amamentação bem sucedida.

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Fontes: (1) Study data show SSRI antidepressant use may delay ability to breastfeed (FirstWord sm); (2) Antidepressants May Complicate Breast-Feeding (BusinessWeek), (3) Antidepressants linked to breastfeeding delay (CBC News); (4) Meds linked to low breast milk flow (Cincinnati Enquirer), (5) Common Antidepressant Drugs Linked to Lactation Difficulties in Moms (The Endocrine Society)

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As informações divulgadas neste blog não substituem aconselhamento profissional. Antes de tomar qualquer decisão, procure um médico.

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