Foto de Eduardo Michelini |
A análise de mais de 2,3 mil crianças que passaram por avaliações de saúde mental aos dois, cinco, oito, dez e 14 anos de idade indicou que a amamentação por seis meses ou mais estava associada com melhor saúde mental e bem estar de crianças e adolescentes, independentemente de fatores sociais, econômicos e psicológicos. As crianças amamentadas por menos tempo apresentaram pior comportamento internalizado, como depressão, e externalizado, como agressão. E, para cada mês que o bebê era amamentado, seu comportamento se mostrava melhor.
De acordo com os autores, as mães que amamentavam por menos de seis meses eram mais jovens, com menor escolaridade, mais estressadas e tinham mais chances de serem fumantes do que as mães que amamentavam por mais tempo. Essas mulheres também tinham mais chances de terem sofrido depressão pós-parto, e seus bebês eram mais propensos a apresentarem problemas de crescimento.
"Intervenções direcionadas ao aumento da duração do aleitamento materno devem ser de benefício de longo prazo para a saúde mental de crianças e adolescentes", concluíram os autores.
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Fonte: The Journal of Pediatrics. 14 de dezembro de 2009. Artigo publicado no Clipping da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Foto: foto de Eduardo Michelini (clique aqui para acessar site do fotógrafo)
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