O estudo foi realizado com dados com uma amostra randômica (de 5%) de pais no Reino Unido de nascidos vivos onde a morte do bebê ocorreu até o primeiro ano de vida. O risco de falecimento de um dos pais foi 2 vezes maior nos 15 anos que sucederam o nascimento da criança que perderam quando comparadas aos pais que não perderam filho. Quando se leva em consideração as mães apenas, este risco chega a ser 4 vezes maior.
Os motivos para esta mortalidade aumentada não estão claros porque os dados não fornecem detalhes.
Os pesquisadores especulam que pode existir um vínculo entre abuso de álcool entre pais nesta situação, e que o suicídio também seria um fator.
O que o estudo levanta um aspecto altamente relevante: pais que perdem um filho no primeiro ano de vida é uma população de risco para quadros mórbidos, graves ao ponto, inclusive, de causar falecimento. Esta população certamente merece um cuidado diferenciado.
Fontes: (1) Resumo do artigo científico "Increased mortality in parents bereaved in the first year of their child's life", publicado no site do BMJ Support Palliat Care (para ter acesso ao resumo do artigo em inglês clique aqui ), (2) Artigo no site da revista Veja "Pais que perdem bebê podem morrer de tristeza"
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